Ao longo do mestrado, tive contato com pesquisadores da comunicação que têm certos autores fora do campo como a base de seus trabalhos.
Exemplos: Henrique Antoun (que trabalha com Negri e Hardt), Fábio Malini (idem), André Parente (Deleuze), Ivana Bentes (idem); e no ppg da comunicação da Unisinos: Marocco (Foucault), Suzana Kilpp (Deleuze) e Alexandre Rocha (Deleuze, Guattari, Negri e Hardt).
É claro que sou parcial nessa lista; esses são pesquisadores que admiro, também por trabalharem com os autores que são centrais para minha pesquisa. Mas me pergunto por qual razão Negri, Hardt, Deleuze e Guattari são apropriados pelo campo da comunicação (Foucault tem relações estreitas com eles).
Bem, Deleuze escreveu sobre cinema. Guattari criou o conceito de pós-mídia: está lá nas Cartografias do Desejo, nas Três Ecologias e, em um momento e outro, em Caosmose.
Quanto a Negri e Hardt, em sua obra conjunta, eles tratam das mídias em algumas passagens. Em Império e Multidão, eles falam da legitimação do poder global feita pelas mídias hegemônicas; citam os estudos culturais, Debord, Habermas e a escola de Frankfurt. Tratam do hacktivimo, movimentos do software livre e até do indymedia.
Acho que Antoun trabalha com eles, pois pesquisa as resistências, e como estas na contemporaneidade são midiatizadas, relações entre os autores e o campo da comunicação são fáceis de serem feitas. Como já disse em outro post: trabalhar com as resistências leva a estudo de Negri e Hardt, como também de Guattari e Deleuze.
Por fim, ligando resistência, esses autores e a comunicação – cibercultura – gostaria de compartilhar alguns links para arquivos: primeiro a tese de Fabio Malini ex-orientando de Henrique Antoun. Malini faz uma leitura da obras de Negri, a partir das subjetividades sociais formadas pelos paradigmas de produção. Outra parte de sua tese é dedicada a conexões entre esse tema e a cibercultura.
Deleuze tem dezenas de livros traduzidos no Brasil, muitos pela editora 34. Mas boa parte desse material está disposta no Dossiê Deleuze, que também tem muita coisa de Guattari. Algumas coisas que estão na web faltam, como o Anti-édipo: livro escrito com Guattari que é a primeira parte de Capitalismo e Esquizofrenia. De Foucault tem o espaço Michel Foucault e o 4shared.
Exemplos: Henrique Antoun (que trabalha com Negri e Hardt), Fábio Malini (idem), André Parente (Deleuze), Ivana Bentes (idem); e no ppg da comunicação da Unisinos: Marocco (Foucault), Suzana Kilpp (Deleuze) e Alexandre Rocha (Deleuze, Guattari, Negri e Hardt).
É claro que sou parcial nessa lista; esses são pesquisadores que admiro, também por trabalharem com os autores que são centrais para minha pesquisa. Mas me pergunto por qual razão Negri, Hardt, Deleuze e Guattari são apropriados pelo campo da comunicação (Foucault tem relações estreitas com eles).
Bem, Deleuze escreveu sobre cinema. Guattari criou o conceito de pós-mídia: está lá nas Cartografias do Desejo, nas Três Ecologias e, em um momento e outro, em Caosmose.
Quanto a Negri e Hardt, em sua obra conjunta, eles tratam das mídias em algumas passagens. Em Império e Multidão, eles falam da legitimação do poder global feita pelas mídias hegemônicas; citam os estudos culturais, Debord, Habermas e a escola de Frankfurt. Tratam do hacktivimo, movimentos do software livre e até do indymedia.
Acho que Antoun trabalha com eles, pois pesquisa as resistências, e como estas na contemporaneidade são midiatizadas, relações entre os autores e o campo da comunicação são fáceis de serem feitas. Como já disse em outro post: trabalhar com as resistências leva a estudo de Negri e Hardt, como também de Guattari e Deleuze.
Por fim, ligando resistência, esses autores e a comunicação – cibercultura – gostaria de compartilhar alguns links para arquivos: primeiro a tese de Fabio Malini ex-orientando de Henrique Antoun. Malini faz uma leitura da obras de Negri, a partir das subjetividades sociais formadas pelos paradigmas de produção. Outra parte de sua tese é dedicada a conexões entre esse tema e a cibercultura.
Deleuze tem dezenas de livros traduzidos no Brasil, muitos pela editora 34. Mas boa parte desse material está disposta no Dossiê Deleuze, que também tem muita coisa de Guattari. Algumas coisas que estão na web faltam, como o Anti-édipo: livro escrito com Guattari que é a primeira parte de Capitalismo e Esquizofrenia. De Foucault tem o espaço Michel Foucault e o 4shared.
Textos de Negri e Hardt são um pouco mais difíceis. Império e Multidão estão disponíveis em espanhol no último site. Encontrei um link para Commonwealth em inglês. Este é ultima parte de trilogia, as duas anteriores são Multidão e Império. Não tenho mais o link, mas usando torrent talvez seja fácil de encontrar.
É bom lembrar que fazer esse tipo de download é fazer resistência; e compartilhar documentos é distribuir conhecimento e ajudar a fortalecer toda uma rede que se mantém por cooperação.
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