Coisas idiotas sempre rolam, mas coisas
idiotas feitas por jovens mini machos são muitas vezes perigosas. Fazer uma
coisa idiota e perigosa mas com certo estilo é o que chamo de sarcasmo:
O maninho tenta subir no capô de um carro
em movimento e quebra a clavícula. O mesmo maninho manda um segurança se foder
e todos os seguranças quebram ele.
Um idiota coloca o dedo no nariz pra ver
se tem pedrinhas de coca dentro; ele também mijava na mão pra tirar o cheiro de
maconha.
Cheirou tanto que morreu, mas foi
ressuscitado pelos paramédicos.
O carinha que quebra o para brisa do carro
com a testa em um acidente, quase morre, mas só se preocupa em esconder o pó já
que a polícia ia chegar logo.
Ficou cinco dias acordado, mas dormiu
quando tava dirigindo e bateu o carro numa árvore. Acorda com a mão de uma mina
afagando o seu pescoço; ela perguntava, a mina: você está bem? Também tinha um
monte de gente em volta já que ele bateu na frente de uma loja de conveniência.
Ele saca o que aconteceu; não pensa duas vezes: pega a máquina fotográfica que tava
no banco do carona e tira fotos do carro; ele faz isso na boa e nem notou que tinha
quebrado o nariz.
Sete guris dentro de um carro em alta
velocidade, o motorista freia de forma brusca no sinal vermelho e quase rola um
acidente, e mais, conseguiu fazer isso ao lado de um carro policial; daí rola
uma batida. A polícia diz pra galerinha acompanhar eles, tavam presos; um deles
pensa: legal, a gente vai ser preso!
Subiram terça de madrugada o morro.
O carinha toma chá de cogumelo e resolve
ir pra casa. Chega lá e tem visita, os amigos dos pais. Ele se direciona pra
dar “oi” pra todo mundo, mas fica olhando o teto, já que o teto tava
derretendo. Percebe o que tá rolando e sai correndo.
No alto da Duque, naquele bar só de
traficante, os maninhos cheirados dão 200 gramas de fumo prum cara, pra ele
vender. Esse cara vai vender na rua abaixo, mas quando volta, diz que
assaltaram ele. Os maninhos ficam com cara de idiota.
Sete horas da manhã numa vila da Zona Sul,
a gente fuma um baseado com os trafis e um deles nos aponta uma arma; a gente
sorri e diz: legal cara, uma arma! A gente pode ver ela? O trafi deve ter
pensado: eles são idiotas.
Ficou sabendo que Manson, o vocalista,
tinha fumado ossos humanos. Foi numa vala de indigentes no cemitério, achou
ossos; quando chegou em casa, triturou e fumou.
Depois de três overdoses, ele sacou que
podia tomar qualquer coisa, tinha corpo fechado.
Bêbado e muito louco deu um cavalo de pau
numa ruela qualquer e quebrou uma roda; continuou, deu outro cavalo de pau, quebrou outra roda. O carro não andava mais. Acordou em casa, lembrou dessa história,
mas não sabia se era real; olhou o carro e tava tudo na boa. Quando foi pegar o
carro, viu que as rodas eram diferentes das antigas. Ligou pro mano, que disse:
você trocou as rodas originais por velhas com uns caras duma oficina.
Agarra uma mina feia na casa noturna; tava
tão louco que abraça ela, diz que a ama, leva pra casa e a come.
Comia a traficante pra ter pó de graça.
Entra no banheiro feminino e uma mina tava
fazendo xixi; ela diz: não toca em mim; ele fica olhando. Depois dela mijar, ele a agarra e pede pra ela chupar ele; ela começa a abaixar a calça
dele, que diz: gata, não faça isso, não chupe o pau de qualquer um num banheiro
público.
Comeu a mina dum traficante. Dias depois tá
na Osvaldo, tava lá bebendo em uma roda com uns manos, e ele sente uma explosão
na cara e cai no chão atordoado; o trafi quebrou uma garrafa na cara dele.
Tava caminhando na rua de noite, vê uma
mina e a agarra a força, ela deixa, mas depois sai correndo.
Bebe canha numa praça na frente do colégio
Julinho junto com moradores de rua.
Os gays velhos iam na pista de skate pra pegar
os garotos. Uns da turma só davam uma banda com os gays, que ofereciam maconha,
bira, pó; mas outros, faziam um programa completo. Com um programa já dava pra
comprar rodas novas pro skate.
Não sabia em que bairro tava, não sabia
quem era, e não tava nem aí.
Na casa de alguém, numa festa, entra no
banheiro com duas minas, e eles ficam se curtindo. Uns caras que tavam na festa
batem na porta e dizem: meu, você pode ficar com uma mina no banheiro, mas só
uma. Vinte anos depois, o mesmo cara tava na fila do banheiro dum bar na Cidade
Baixa; tinha essas duas minas na frente dele, e elas entram no banheiro, ele
entra junto. O banheiro era grande, com bastante luz. A mais bonitinha se
abaixa e faz xixi daquele jeito que elas fazem pra não tocar a bundinha no
acento. Ele olha ela e ri, ela olha ele e ri. A outra fica mais de canto, mas
tavam os três ali. Ele que era meio bobo beija a bonitinha. Ela diz de forma
sacana: ai, o gatinho quer carinho. Ele diz: olha só, tá no início da festa,
quero curtir mais um pouco, depois a gente faz o que deve ser feito.
Arrebentou a porta do ap já que tinha
deixado a chave do lado de dentro. É, teve que arrebentar já que tava com duas amigas
prostitutas e queria fazer a festa. Na mesma noite elas disseram: cara, a gente
podia trampar juntos, a gente faz programas no teu ap, você cuida também da
segurança, metade da grana pra nós, metade pra você. Ele não achou uma má
ideia, mas era muito novo pra pensar em grana.
Tava em uma festa, Cidade Baixa de novo,
conversando com uma mina bem bonita. Ela diz: quero te comer agora; ele diz:
aqui não rola. Ela diz: vamos pra tua ou pra minha casa. Ele diz: vamos sim, e
vai ser demais, só quero resolver antes uns assuntos com um pessoal. Ela pergunta:
você é viado? Ele diz: não aluga, a noite é longa na minha casa. Ela diz: não
gosto de viados. Ele diz: ok, mas eu gosto. Depois disso voltou bravo pra casa
sozinho, se perguntava: como uma mina tão bonita pode ser tão idiota?
Esfaqueou a namorada. Depois disso ela
mostrava a cicatriz pra todo mundo e dizia com orgulho: isso foi uma prova de
amor.
Naquele bar na parte alta do Centro, ele
ia com a mina, eles tomavam umas. Como o bar era cheio de gente, os dois
simplesmente saiam sem pagar. Só que um dia, nesse bar, ele cheirou uma paranga
que tinha comprado ali no Mercado Público; ele cheirou no banheiro e desmaiou,
acordou e caiu fora. Não sabia que veneno de rato era a nova onda.
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