Adolescentes
riquinhos
Uns caras da classe média, filhinhos da
mamãe, que vão ser os pais da classe média do futuro. Mas eles não são a versão
mais jovem de papi e mami. Eles tão na rua de madrugada num bus passando uma vila,
cheio de maloqueiro no bus. Eles tão bebendo vodka de garrafa de plástico e tão
fazendo amizade com os blacks. Eles
tão de manhã cedo acordando no meio da rua com um monte de gente ao redor na
mesma. Vômito no chão e tudo mais. Eles tão subindo o morro de madrugada e são
amigos dos trafi. Eles frequentam a casa dum traficante, um cara fodido, com
aids, a mulher também, e os filhos do trafi tudo magros e fodidos. Se bate fome
e tão sem grana comem até do lixo. Eles transam no mato. Eles fodem em banheiros
sujos. Mas meu, eles não tão imitando o bebê que faz caquinha nas calças ou
vomita a papinha no peito, meu... eles tão fugindo exatamente disso, ou de
repente, tão tornando a impotência da criança na potência. Claro que eles
sempre voltam pra casa, para a caminha com edredom. Podem pegar o carro de
papai quando fazem 18. Vão pra praia nas férias. Vão pra Disney. Mas entre 13 e
17 anos meu, na noite são como mendigos. Mesadinha acaba na hora com umas pedras
de fumo, e o resto do mês... fazer o quê? Os garotos sempre pensam, de repente fazer um
michê pra conseguir grana. Se for com uma mulher nem precisa pensar. Fazem uns
lances de pobre, drogado, veado, puto, maloqueiro, e tudo mais. Experimentação,
de tudo que papai e mamãe odeiam. E daí classificam e dizem: isso passa. E é pra
passar, não pode continuar, e os jovens vão envelhecendo: aparece carro, viagem,
trabalho, dinheiro. O cara comia comida do lixo, em meia hora
chega o sushi. Ontem tava bebendo vinho de três real, hoje é whisky
escocês e red bull. A cola de sapateiro virou 50 gramas de coca, comprada por
um amigo já que não sobe mais o morro e nem mais trafica. Transa de pé, mas no
banheiro com água quente do ap, não no
banheiro de um bar com um mina pra lá de louca. Catava bituca no chão, juntava
e com uma seda fazia um crivo; hoje tá lá o estoque de crivo pro mês todo
guardado. A gente pode e é foda, a pobreza que se foda. Não quero nem me
lembrar, diz mamãe quando pensa no filho que fumava crack. E o filho diz o
mesmo. E mamãe fica braba porque filhinho tá corneando a nora, e lembra ele: você
era um viciado. E ele se sente mal. Ela transava com todos os caras e depois
chorava de culpa. Tava aprendendo a crescer. E daí o esposo joga com ela: você era uma
puta. E come ela por trás com dor. A mina filhinha da mamãe, o bibelô da casa:
transou com o namorado viciado em todos os lugares, o cara comia ela em
qualquer lugar, banheiros públicos, praças e ela gostava. A mina era quente demais
na cama. Mas sem sujeiras. Era uma puta mulher. Era assim quando tava com o
namorado doidão. Mas em casa vestia pijaminha rosa. Comprava artesanatos,
brinquedinhos. Mamãe dava suquinho de
maça antes de dormir. A princesinha da casa. Hoje ela tá velha, nem se lembra
da juventude. Nem se lembra, mas a juventude tá presente, toda a noite quando
toma remédio pra dormir. E ela fecha os olhos e tem pesadelos. Oh, o que foi
que eu fiz, eu era uma vadia. Vadia a mãe que fechava a mina em casa; batia
nela quando ficava um mês fora de casa na rua sendo um outro tipo de vadia. A
das nossas, mano. Daquelas minas do rock que a gente admira. Mina que só os
manés falam mal. E ela fecha os olhos quando o marido a come, e experimenta
algo relacionado ao passado, mas depois se olha no espelho e diz com culpa: eu
sou uma vadia. Deixam de lado a experimentação, põem no lixo. Isso já passou.
Era adolescência. Hoje você é homem e tem que impedir a experimentação,
principalmente pro seu filho. Odeie a pobreza, a vagabundagem, e tudo mais.
Você parece um negro, tá agindo feito bicha. Acabe com o minoritário em você.
Não experimente. E a questão não é de fuga momentânea da caretice, mas uma
questão existencial. Ele velho, com seus quarenta anos, um tio bem-sucedido,
pai de família; ele experimenta um lance meio homossexual quando caminha, e
gosta disso; não é muito, mas é um pouco; depois o filho vai dizer “eu sou
bicha” e ele vai dizer: curta a vida meu filho. As minorias vão pra rua,
dizendo: não nos incomodem; e ele vai dizer: meu coração está com vocês. Não
sou pai de vocês, sou uma bichona, mesmo sem dar o cu. A mulher vai chorar
enquanto ele a penetra, e ele vai dizer: não chore, você não precisa ter
vergonha de ser mulher, quando eu penetro a sua, na verdade é você que está me
penetrando; aí o território dos dois aumenta, podem mais. Eu sou sua mulher,
enquanto eu penetro a sua, seja meu homem, não aquele que tem poder sobre mim,
mas aquele que está do meu lado. Seja puta com alegria. Somos todos veados.
Somos brasileiros e favelados. Viva a pobreza. A gente se fode, mas é divertido.
Uma grande putaria. Carnaval. Isso que se impede, a alegria contra uma suposta
seriedade. Sou um homem sério, sou uma mulher séria. Mas aqui ninguém tá
brincando, não é qualquer coisa, já havia dito: experimentação do texto
acadêmico. Torcer o pensamento, cavar até lá embaixo, no lugar que tá o demo.
Traçar caminhos. Uma hora a gente acerta. Me erra!
Texto
indignado contra os caras do consenso
Eu tô falando exatamente com você e você
sabe muito bem disso. E quando você lê isso, dói as suas... costas, já que eu
meto bem onde você quer levar, essa é a real. E eu gosto disso, sou às vezes
como você, um filho da puta... mas o lance é você, quem está em jogo... você
foi filho da puta por muito tempo. Você deve. Você sustenta essa merda e diz
que não. Você diz que é cool, que
luta contra a merda. Só que na real, isso é a sua forma de manter as coisas
como elas estão. Só que a gente tá de olho em você e você sabe disso. Sua
política mantém essa merda mesmo que você diga que lute contra ela. Sua saída é
se tornar puta ou puta. A puta que nos fode ou a puta que é puta como a gente.
Nós, as putas com alegria. E você sabe o
que isso significa quando você é inteligente, quando é dos nossos. E aí, mané,
vai encarar? Já sabe com que tá lidando. SOMOS LEGIÃO. E a gente vai lutar até
acabar com você; a gente quer derrubar tudo que você construiu. E você está em
tudo, ou tudo está em você. E como é que é? Você acha que eu vou deixar tudo de
lado e que vou escrever uma tese exatamente sobre você, toda branca e limpinha,
cheia de palavras retinhas, tudo muito veado? Acha que vou dar a real sobre
você sem ao menos dizer: eu vou pegar você e vou quebrar você e acabar com você?
Acha que vou quebrar sua cara apenas com um texto insípido, como se fosse uma
carta branca de paz? Cuspir na sua cara é pouco, e uma tese não faria mais que
isso. E todos sabem que você é o problema, que você reforça o problema. E arma
branca é pouco. Um tiro é pouco. Eu quero acabar com você e isso vai doer e
muito, da forma que você tem mais medo. Vamos acabar com seu mundo. E não com
palavras apenas. Eu não deixo minha paixão de lado. Eu quero vida e sangue. Se
eu gosto do gozo quando eu trepo, eu quero trepar loucamente e estou fazendo
isso agora, trepando com sua vida, fodendo com sua vida. Não basta falar sobre
a loucura, estou fazendo a loucura, experimentando... com você agora. Você está
faz tempo sentando e calmo na sua vidinha, e a calmaria acabou: CHEGOU A HORA.
“Controle-se”, você diz o tempo todo, e isso está dentro de nós, mas
agora... é o reverso. Vamos acabar com o
controle, vamos enlouquecer; aprendemos isso na juventude e agora é guerra. “Controle
o que você fala e o que você faz. Sente-se como se fosse um âncora de TV. Não
fale merda. Escreva de forma insípida. Faça o certo. Enlouqueça longe. Faça o
que você quiser longe; não chegue bêbado, ou se chegar: imite alguém sóbrio. Faça
as coisas certas. Ou finja que está fazendo arte.” Que você é um cara legal,
que curte arte, já que arte é coisa de gente legal, livre. Você entende o
significado de indignado. Não é?
Escrita
maluquete
Só que mano, tô meio maluquete. Acordei
assim semana passada, e depois não dormi mais. Tô meio maluquete, cabeça
queimando. Parece que os neurônios tão se indo. Parece não, os neurônios tão na
neura. E putz, véio, num tomei nada. Tipo Roger Waters 20 anos depois da fase
do doce: “um flash back me pegou,
pensei que ia ficar que nem o Syd”. Tô mais pra Waters, mas estar em Waters é
ter medo do Syd, nosso Syd. Syd em mim. Mora um Syd no coração de todo cidadão.
Véio, figura, mano. Loucura veio pra ficar, e se ficar meu... Já tô numas, eu
pirado, saindo pra rua e mandando: mano, trafi, tem uma noia pra me passar? Trafi,
tem um deliriozinho só pra mim, do bom pra vender? Mano, trafi, tô a fim de
qualquer coisa, pode ser uns tocs, ou até um déficit de atenção. Pode ser até
deprê da boa. Me vende aí uma bipolaridade. Porque se passo o meu lance pros cara da saúde,
os cara me trancam, daí vou pro xilindró. E daí o lance é fugir, meu. Sair
correndo. E não só noia, meu, qualquer coisa viagem. Me vende aí uma viragem de 180 graus do
cabeção. Pode ser uma viadagem. Umas horas de lésbica. Me vende aí uma cor
pretinha, pra eu ficar neguinho. Pode ser uma dose de cigano. Qualquer
barato. Me vende umas horas de sapo.
Virar um sapinho e curtir um lance úmido. Meu, tem um lance pra vender tipo
norteafricano na Europa? Tipo, cubano nos anos 80 na Flórida? Meu, preciso de
qualquer coisa. Cansei de correr. Tô dando volta e tô tonto. O mundo tá muito
circular, sei lá. Me passa aí um câncer, me passa um avc, qualquer barato meu.
Pode ser um hiv. Pode ser uma dose de qualquer coisa de duas horas, meu. Qual é.
Vai deixar o mano na seca? Só não me passa barato ruim: tipo ladrão na cadeia;
tipo viciado em clínica; tipo doente em hospital; tipo louco no manicômio. Meu,
não quero ar livre, me vende uma poluição. Meu, me trafica um ataque nuclear.
Meu, me dá uma radiação, qualquer merda. Meu, me passa aí uma febre religiosa,
tipo: amo deus. Meu, me passa um lance meio vadia, transando em banheiro em fim
de festa. Me passa aí um barato tipo briga de faca na rua. Meu, me dá uma noite
inteira por duas horas, cara. Pode ser também comida transgênica. Rango de super,
sucrilhos, doritos. Uma ceva brasileira. Um vinho da colônia. Um mcdonalds. Meu,
qualquer coisa. Pode ser até notícia ruim. Meu, me manda uma notícia horrível,
tipo: depois de dez anos de revolução nada mudou. Meu, tá vendo que tô sendo
flexível. Topo todas; qual é? E aí? Só não me coloca numa fila. E se for engarrafamento,
só devido a acidente com mortes. Me dá uma morte aí, meu. Uma morte eterna, no
fogo do inferno por duas horas, meu. Muito a fim. Mina feia. Puta com dst. Qualquer
coisa. Me dá umas veias cheia de coágulo, abscesso. Conhaque francês falsificado
do Paraguai. Me dá uma traição. Me dá uma chifrada da boa. Mas tem que ser
junto ao mar. Meu, me dá uma frase: seu cachorro. Pode ser criança chorando; o
choro de um monte de crianças. Depois eu pago. Passa agora. Senão, vou cair
numas. E pra prisão não volto.
Relacionamentos
Viver uma vida clichê não é difícil.
Melhor, difícil é não viver uma vida clichê. Imite um filho, imite um pai,
imite alguém incluído; ou mesmo: imite uma bicha. Tudo muito fácil. A gente
sabe como agir, tá tudo pronto. Imite um namorado. É só comprar um fone de
ouvido, a mina vai falar a tarde toda. Mais sutil: finja que você está
interessado. Se o cara não finge, se está interessado, é porque tá fodido... encontrou
o amor de sua vida. Vive num conto de fadas, naqueles que se diz de coração:
você chupa bem, meu bem. Mesmo que ela não saiba o que tá fazendo. Difícil
fingir ter paciência. Impossível. E tem uns caras que querem isso pra sempre. O
cara do filme o Homem do Ano (do José Fonseca), diz: quero casar, ter filho, arrumar um emprego.
No fim, mata a esposa, vende o filho, larga tudo, cai na estrada. Deve ter
prestado atenção no Pereio que diz no filme: são todas umas vingativas, umas
chatas, tem que dar porrada. Sobre filhos, Pereio lança outra: no casamento o
que é mais complexo são os tipos de merda, tem de todo tipo, nada muda de
casamento pra casamento, só a merda. E eu falei acima do cara que tem tesão de
gozar e falar: quero casar com você. Uma boa tática pra brochar, isso sim.
Outra tática é olhar pra esposa ou namorada de longa data. Mesmo se for bonita,
deixa de ser de tanto o cara olhar pra ela. Por isso, o cara tem que ficar na
espreita, olhar as minas que tão namorando há mais tempo. Forma mais fácil de
pegar mulher bonita. E já faz um bem pra sociedade. Faz elas se sentirem amadas
por alguém.
Retorno
Reviver uma história, só se foi suave, sem
compromissos. Sem que se saiba muito um do outro. Senão, quando a coisa esquenta,
se acrescenta o passado, coisas do tipo; ele: você era uma puta que eu sei. Ela
rebate: e você era um filho da puta, que comia todas putas sem preservativo. Ele, terminando a conversa: Como você? Andar
pra trás é um saco; legal ficar cego, sem direção num giro de 350 graus.
Gatinha
1
Pô, gatinha. Hoje quando chamam você de
gatinha, são esses merdinhas que tão a fim duma mina mais velha e gata. Só que pra
eles, na real, gatinhas são aquelas que eu chamo de crianças. Você era mulher, 11,
12 anos atrás. Daí eu tinha medo. Só que agora você é a gatinha. Gatinha, sou
eu que envelheço. Eu que fico velho, você sempre mais gatinha. E você fica puta
quando eu chamo essas menininhas de gatinhas. Mas entre nós é diferente. Você é
mais velha, sempre foi... só que quando você sorri; quando seus peitinhos
empinam; quando você fala; e você dança quando fala; e quando você caminha e
rebola as coxinhas e a bundinha. Mina, você é a gatinha, demais. É, você diz:
mas você chama todas as vadias de gatinha, eu sou o que, então? Você é essas
coxas delicadas, mas fortes em mim. Essa boca que sabe muito bem o que quer. Daí
fico aqui esperando, envelhecendo em uma madeira meio nobre. Só que a gente
quer. Você quer. Eu quero. E a gente se encontra. Então, antes que a gente
morra. Antes que ele volte. Ou que ele apareça. Ou antes que a dança vire um bocejo. Antes que a gente vire
o que não deve. Seja minha gatinha. Vai deixar essas crianças terem o que é seu?
Meu corpo. Deixa assim, mas não comigo. Comigo não vai ser assim. As suas
pernas viraram história. As minhas são mais fortes. Isso é bom pra nós. Sem
complicação. No gelo você sabe muito bem se virar. Dança bem com o seu terninho
de couro. Sabe muito. Só que quando você sorri e geme, meu bem, a gente tá
jogando o mesmo jogo. É só deixar de imitar aquele tipo de gatinha. Você sabe
mais. Posso tratar você daquele jeito. Você deixa, mas se sente mal. Então,
vamos fazer direito. Como deve ser feito. A gente não vai casar. Não vai ter
filhos. Vai curtir. E só. Fecha as pernas, meu bem. Mas fecha com o meu dentro.
Me machuca que eu machuco, e isso é bom. Como você sabe fazer. E eu faço em você.
Festa
no centro
Pegava metrô direto pras cidades vizinhas
de Porto Alegre. Ia pra Canoas, Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, quando
tinha entre 13 e 20. Muitos amigos viviam nessas cidades. Um dia tava no metro. Tava voltando dum
campeonato de skate. Era quase meia noite. Aparece um mano. Conhecia meio mal o
cara. Só que a gente começou a conversar. O cara disse que tinha brigado com a
mina. O cara era mais velho. Tinha brigado com a mina e tinha recebido a grana
do trampo. Aproveitei a situação: mano, baixa uma ceva. A gente foi num bar bem
no centro. Uma ceva virou umas dez das grandes. O mano tava bebendo feito água.
Eu seguindo a onda. Eu morava na zona Sul. Saía só nos picos rock de gente
branca. Esse mano era negro. Daí ele disse: vamos num pico que tem som e umas
gatinhas. Era também no centro, do lado do Mercado Público. O dia era um
domingo. Eu disse, vamos, já que ele tava baixando a festa. O pico era só um
salão com um bar. Nada demais. Só que o público era bem diferente do que eu
tava acostumado. Metade brancos, metade negros. E a aparência física das minas era...
elas eram todas meio gordas. O som que
tava tocando era música regional. O pessoal dançava abraçado. O mano tava
doido. Começou a pegar as minas. O cara pegou umas cinco em pouco tempo, umas
feiosas. Daí meio que entrei na onda. Tava dançando com uma mina muito feia.
Conversando com ela. Daí ela disse que no bar as minas eram todas prostitutas.
Só que tavam ali curtindo a noite. Eu pensei: putz... as putas mais caídas da
cidade. Daí o mano meio que se grudou numa feinha e ela nos convidou pra ir pra
outro pico. No centrão, o mano encarou uns caras. Pediu pó. Os caras venderam.
A gente deu uns tecos na rua. Quando dei a aspirada no lance... porra meu, deu
um baque. Eu puxei o pó e cuspi. O cara tinha vendido uma merda. Fiquei com
medo. O mano nem aí, continuou cheirando. Daí a gente foi pros bares da parte
alta do centro, do lado da Santa Casa, um hospital. O som no pico, mais eletrônico,
só que brega. Tinha um grupo de minas. Umas bonitas. Cheguei nelas, eram tudo
lésbicas. Daí o mano apagou. Dormiu no bar. Eu peguei uma grana no bolso dele
pra pagar o bus. Caí fora. Nunca mais vi o cara.
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